sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

‘Barca das Letras’ incentiva leitura em comunidades ribeirinhas do Amapá

Projeto social distribuirá mais de mil livros e gibis para famílias que vivem às margens dos rios Amazonas e Macacoari
'Barca das Letras' leva leitura às comunidades ribeirinhas. Foto: Reprodução/Facebook
MACAPÁ - Levar a leitura a lugares de difícil acesso para famílias ribeirinhas é a principal missão da‘Barca das Letras’. O projeto social estimula o conhecimento através de livros e gibis arrecadados em centros urbanos, como Brasília. Mais de 1,5 mil exemplares embarcaram na Biblioteca Itinerante Infantil Barca das Letras e serão distribuídos em comunidades tradicionais do Amapá, que vivem ao longo dos rios Amazonas e Macacoari, em fevereiro.
A ideia é estimular o prazer da leitura, principalmente nas crianças ribeirinhas, as quais já estão acostumadas com as brincadeiras do ‘palhaço Ribeirinho’, interpretado por Jonas Banhos- animador e coordenador da ‘Barca das Letras’. “Nossa intenção é levar conhecimento e entretenimento de qualidade através da leitura. Sabemos que os lugares que visitamos são carentes de bibliotecas e o projeto oferece essa oportunidade para as comunidades isoladas”, disse.
Brincando é que se aprende. O ‘Palhaço Ribeirinho’ é o responsável por envolver a criançada no mundo literário através do riso. O palhaço conta as histórias e interpreta as letras que ainda são indecifráveis para alguns. Essa foi a forma que o organizador encontrou de contribuir com a magia da leitura democrática, onde todos têm direito ao prazer da imaginação e de se familiarizar com os livros.
Como surgiu o projeto
Criada em 2008, a ‘Barca das Letras’ é um trabalho voluntário que funciona no bairro do Laguinho, na capital. Para ter acesso aos livros nem é preciso entrar porta adentro do estabelecimento. Basta passar em frente à biblioteca, onde algumas obras ficam expostas na calçada com um atrativo diferente: um pequeno barco em madeira (o qual faz alusão ao nome do projeto) e um varal que são colocados livros ao invés de roupas. Os recursos lúdicos servem para provocar a curiosidade de um potencial leitor.

Fonte:
Paula Monteiropaula.monteiro@portalamazonia.com

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Jonas Banhos
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