segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Barca das Letras no jornal Correio Braziliense(Brasília/DF)

Doe um livro, didáticos ou não, e ajude a educar uma criançaO programa Correio Braziliense Solidário arrecadará livros, didáticos ou não, no período de 2 a 31 de janeiro. A urna ficará na recepção do jornal, no Setor de Indústrias Gráficas. Creches do Distrito Federal serão beneficiadas com a iniciativa

Publicação: 23/12/2013 06:03 Atualização: 23/12/2013 12:22

Roberta Fraga e a filha Clarice são voluntárias na arrecadação de livros: 'A leitura dá dignidade e torna o ser humano mais autossuficiente e crítico' (Daniel Ferreira/CB/D.A Press)
Roberta Fraga e a filha Clarice são voluntárias na arrecadação de livros: "A leitura dá dignidade e torna o ser humano mais autossuficiente e crítico"


“Ler muda tudo: a postura de vida, a autoestima, a visão do mundo e de si mesmo. Ler dá dignidade, conhecimento, torna o ser humano mais autossuficiente, crítico e, também, mais sensível e universal”, avalia a servidora pública Roberta Fraga, 35 anos. Sob esse lema, a servidora pública já ajudou e contribuiu com vários programas. Roberta fica de olho nesses projetos e arrecada livros para incentivar o hábito da leitura. Afinal, seu maior exemplo é em casa: Clarice, 5 anos, sempre foi incentivada. “Ela gosta muito de contos de fadas e de Monteiro Lobato. E ainda me ajuda nas doações, separando, dos arrecadados, os que estão em más condições”, conta.

Arrecadar e doar livros têm ganhado espaço nas comunidades e os projetos com esse objetivo, também. Entre os benefícios, estão os de levar informação, diversão e até dignidade para quem receber as brochuras. A partir de 2 de janeiro, o Correio Braziliense será mais uma empresa a aderir a essa causa. Interessados poderão doar livros até 31 de janeiro. Uma urna será colocada na recepção principal e as doações serão enviadas para instituições já credenciadas. Os livros infantis de até 6 anos serão doados pelo programa Correio Braziliense Solidário que contempla algumas creches do Distrito Federal.

E as doações fazem diferença para muita gente. Exemplo disso é o projeto Biblioteca Itinerante que, desde 2008, todo último domingo do mês, (exceto dezembro) arrecada livros na altura do 107/108 Norte, no Eixão. “O objetivo é incentivar a leitura em comunidades ribeirinhas do Norte. Eu nasci em Macapá, no Amapá, mas minha família, minhas origens são dessas comunidades. Eu sou do quilombo Conceição do Macacoari”, conta o idealizador do projeto, Jonas Banhos.

“Como sou de lá e conheço a realidade da região, ficava muito tocado toda vez que via o abandono da nossa comunidade. Há precariedade na saúde, na geração de renda....E sobretudo na educação. Não há um ensino regular, mas modular” A inquietação de Jonas foi tanta que o servidor se licenciou do trabalho para, em 2008, se dedicar exclusivamente a essa iniciativa. Desde então já foram, em média, distribuídos 50 mil livros nos estados do Amapá, Pará e Roraima. Cada ida ao Eixão rende média de 500 obras doadas.

Sucesso
Outra campanha de incentivo à leitura infantil que teve grande sucesso foi promovida pela Fundação Itaú Social. Em 2010, aproveitaram a ideia de estimular adultos a lerem para crianças e, assim, ofereciam o livro. O único requisito era fazer o cadastro no site e pedir os livros.

A campanha se repetiu em outubro deste ano e terá mais uma edição no mesmo mês no ano que vem. Em 2013, foram produzidos 4,4 milhões de livros. Para a coordenadora da área de mobilização social da Fundação Itaú Social, Márcia Quintino, o mais bonito é a resposta à leitura. “A criança pequena tem direito a esse aconchego. É um momento de acolhimento, de vínculo”, conta.

Quintino tambémafirma que a doação de livros está crescendo no Brasil. “Há cada vez mais programas de troca de livros, que podem ser deixados em assentos de ônibus e de metrôs. Há clubes de leituras, grupos de amigos que discutem a mesma obra”, diz. Mas a pessoa também tem que ter discernimento do que está doando, lembra ela. “Doar não é desocupar livros da estante, se desfazer das apostilas e dos livros didáticos, estamos falando da literatura — que é perene.”

» Participe e doe!

Data: de 2 de janeiro a 31 de janeiro
Onde: Deixar na recepção principal da sede do Correio Braziliense, no Setor de Indústrias Gráficas (SIG), Quadra 2, nº 340. A iniciativa aceita todo tipo de livro. Os destinados ao público infantil de até 6 anos serão especificamente doados a creches no DF.

» Tire uma foto do seu livro

A pesquisa Retratos de Leitura no Brasil, do Instituto Pró-Livro, mostra que a maioria dos leitores no Brasil é jovem. Dos 5 anos até aos 24, por exemplo, o índice de leitores é sempre superior ao de não leitores. E, se você for um desses jovens, mande para a gente, entre 2 e 8 de janeiro, uma foto do seu livro preferido com uma mensagem dizendo por que ele é especial. As fotos serão publicadas nowww.correiobraziliense. com.br/voltaasaulas e algumas serão selecionadas para o suplemento Volta às Aulas, que circulará no Correio em 12 de janeiro. O suplemento e o portal trazem informações sobre educação, dicas de literatura, artigos de especilistas, novidades sobre leis de materiais escolares e mochilas pesadas, além de receitas de lanches saudáveis e conselhos para uma adaptação tranquila em uma nova escola, entre outros temas.

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Jonas Banhos
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