Reportagem no Jornal Folha do Norte, de Natal(RN):
Mesmo com atraso, Feira Nacional surpreende
Publicação: 23 de Maio de 2014 às 00:00-
“É a gente que faz a cultura, e não o governo. Venham todos ajudar a tecer a teia”. Era assim que o arte-educador Jonas Banhos, o Palhaço Ribeirinho, convocava quem ia chegando a Teia, ontem na UFRN, para ajudá-lo a desenrolar um emaranhado de fitas que comporia o cenário da Biblioteca Comunitária Barca das Letras, projeto que, em seis anos, apresentou o prazer da leitura a milhares de crianças e jovens.
Sua biblioteca itinerante navega principalmente por comunidades ribeirinhas da Amazônia, distribuindo gratuitamente, além de livros e gibis, brinquedos, material escolar, filmes animados, poesia e sorrisos.
Sua biblioteca itinerante navega principalmente por comunidades ribeirinhas da Amazônia, distribuindo gratuitamente, além de livros e gibis, brinquedos, material escolar, filmes animados, poesia e sorrisos.
Nascido na comunidade Quilombola Conceição do Macacoari, no Amapá, o Palhaço Ribeirinho fica até sábado. “Vim para arrecadar livros e revistas e divulgar o projeto”, disse o alegre e colorido personagem. Ele contou que distribui uma média de 10 mil livros/revistas por ano e que esse trabalho – voluntário – resultou no surgimento de mais de cem bibliotecas comunitárias.
A Feira da Economia Solitária e Criativa, também na UFRN, estava movimentada ontem e deve atrair muita gente até sábado, quando termina o evento. A feira reúne artesanato de vários estados, com trabalhos que vão da cultura pop à indígena. Todos selecionados por edital. O estande de Tocantins é um dos que mais chama atenção pela beleza. Ele conta com peças de oito pontos de cultura do Estado. Os trabalhos feitos com capim dourado (bolsas, brincos, jarros e outros objetos utilitários) dividem o espaço com bonecos decorativos de jatobá.
Uma arte muito singular que o visitante vai poder ver é o mosaico feito com azulejo e sementes típicas do Brasil (feijão e café), trabalho do mosaicista Paulo da Silva, de Jaraguá do Sul, em Santa Catarina. O artista trouxe para o evento três obras em que retrata as raízes brasileiras (o negro e o índio) e também a música (mosaico de Elis com Milton Nascimento). Paulo da Silva comentou que pesquisou no mundo inteiro e não encontrou nada igual ao que ele faz. Sua arte, além de muito bonita, é original.
fonte:
http://tribunadonorte.com.br/noticia/mesmo-com-atraso-feira-nacional-surpreende/282631
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Abraços fraternos,
Jonas Banhos
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