terça-feira, 31 de maio de 2016

Doações de livros e gibis para a Barca das Letras em Brasília/DF - maio/2016

Doações de livros infantis, livros para jovens e adultos, brinquedos e calçados feitos pelo Grupo do Xuxa e por uma doadora anônima, no mês de maio/2016:




Para doar:
(61)98355 7232 - tim/whatsapp - Jonas Banhos
barcadasletras@gmail.com

Envio pelos Correios para:
Barca das Letras
Caixa Postal 785
CEP 71.510-970
Brasília/DF

domingo, 8 de maio de 2016

Doe livros infantis e gibis para a Barca das Letras, em Brasília/DF



Doe livros infantis e gibis para a Biblioteca Itinerante Infantil Barca das Letras:
(61)8355 7232 - Jonas Banhos
barcadasletras@gmail.com
http://barcadasletras.blogspot.com.br/
twitter @barcadasletras

Envie doações pelos Correios:
Barca das Letras
Caixa Postal 785
CEP 71.510-970
Brasília/DF




“Meiquin ofi” dos oito anos da Barca das Letras


 


Tudo começa com a arrecadação de livros/gibis que serão deixados para as crianças lerem com calma, depois que a Barca das Letras partir para um novo porto de cultura viva. Mobilizamos, principalmente, leitores viventes em Brasília/DF para que façam suas doações para nossas amadas crianças que receberão carinhosamente a vivência da Barca das Letras. E sempre somos atendidos(e por isso somos gratos)!
 
Para o aniversário de oito anos da Barca das Letras na Aldeia Kiriri, os livros e gibis começaram a chegar a partir de dezembro/2015, após nossa última intervenção daquele ano. Durante quatro meses, nossos doadores nos encheram de encantarias maravilhosas, tendo sido arrecadados mais de duzentos livros e gibis. Todos seguiram pelos Correios até a sede do município onde está localizada a Aldeia Cajazeira Kiriri. Sim, porque os Correios, apesar de passar, obrigatoriamente, por dentro da Aldeia, não entrega as encomendas aos indígenas. É preciso deslocar-se até a Agência dos Correios de Banzaê para pegar os livros e gibis enviados. Ainda bem que temos um ótimo articulador local, o professor Dernival dos Santos, que sempre muito prestativo, pegou a moto e foi lá buscar as três caixas cheias de encantarias para as crianças, uma semana antes da data marcada para acontecer a brincadeira.

No dia 20 de abril à tarde, seguimos de avião de Brasília para Salvador, aonde chegamos às 17h. Do aeroporto, seguimos de ônibus para a Rodoviária. Véspera de feriado, rodoviária lotada! Ônibus interestaduais todos lotados! Consequência? Não conseguimos embarcar para a cidade mais próxima da aldeia(Ribeira do Pombal), distante 309 km de Salvador, onde havíamos planejado de dormir. Assim, o plano B foi tirado das mangas. Conseguimos a última passagem do ônibus que seguia para Serrinha, para onde partimos às 21 horas chegando meia noite. Seguimos direto, caminhando, para um hotel logo na esquina, o mesmo em que havíamos dormido(os voluntários Jonas Banhos e Sinvaline Pinheiro) na primeira viagem que fizemos(de carro) até os Kiriri, em 2012. Após o café da manhã, seguimos no primeiro ônibus até Ribeira do Pombal, chegando por volta das 11h. Da rodoviária, pegamos um táxi até a praça atrás da igreja, de onde saem os ônibus que passam por dentro da aldeia, a caminho de Banzaê. Mais uma vez, deu zebra(rss)! Fomos informados pelo vendedor de caldo de cana da praça que por conta do feriado(21/4), não haveria ônibus naquele dia... Plano C em ação: whatsappeamos para nosso articulador e sua querida esposa, Maria Dilza, que providenciou um “carro de um amigo indígena” para nos buscar na praça. Enfim, conseguimos chegar na aldeia por volta das 13h, ou seja, quase 24 horas depois de termos saído de Brasília, no dia anterior...

A mesa já estava posta com as iguarias Kiriri. Almoçamos; colocamos o papo em dia; matamos saudades; rimos um bocado; e celebramos a bela casa nova do casal amigo Kiriri. Após o almoço, um pulo no Colégio Índio Feliz para acertar os detalhes da brincadeira com a direção e professores. Em seguida, ida(na moto do irmão do Dernival) a Banzaê, para comprar as guloseimas para servir para as crianças. De volta pra casa, as crianças vizinhas começaram a chegar, para matar a saudade do tio, conversar e brincar um pouco, até a noite, quando recebemos, com muita alegria, a lua cheia despontando em cima da serra em frente à casa. Após a janta, seguimos para o quarto para uma bela dormida, com um friozinho gostoso do sertão baiano. Enquanto a generosa Maria, ficou até uma hora da manhã fazendo o bolo da Barca das Letras.
 

Ao amanhecer do dia 22 de abril, após o café da manhã, demos vida ao Tio Palhaço Ribeirinho e seguimos para o Colégio, logo em frente, com todas as caixas e mochilas cheias de encantarias para brincar com as crianças e celebrar os oito anos da Barca das Letras. Fomos recebidos com entusiasmo e muitos sorrisos largos pelas crianças, que já nos aguardavam ansiosas. Após rápida roda de conversa com os professores, começamos logo a brincar de ler os livros/gibis, pintar o sete, montar e desmontar quebra-cabeças, comer pipoca, cantar os parabéns e encerrar com a galinha gorda(1 kg de bombom jogado para o alto)! Foram quatro horas de muita amorosidade no ar!

À tarde descansamos; conversamos; recebemos algumas visitas dos amigos; e jantamos à noitinha. No dia seguinte(23/4), às seis da manhã seguimos de ônibus para Ribeira do Pombal. De lá, às oito e meia pegamos o ônibus rumo à Rodoviária de Salvador, chegando às 12h. Seguimos direto para o aeroporto. Às 17h embarcamos de volta para casa, em Brasília, chegando às 19h30.

Valeu o prazer de estar com os Kiriri nos oito anos da Barca das Letras!Viva!
 
 


Té a próxima criançada!


Abraços fraternos,


Jonas Banhos